quarta-feira, 15 de julho de 2009

"A que ponto chegamos ou fomos obrigados a chegar"


No Lugar de Janela, vem ai os muros

Rio - No fim da pacata Rua Alberto de Campos, em Ipanema, os outrora supervalorizados apartamentos viraram verdadeiros ‘bunkers’. O medo da população que vive no ‘asfalto’ de um dos bairros mais nobres da cidade é traduzido nas paredes de concreto ou de tijolo maciço erguidas no lugar das janelas que ficam de frente para o Morro do Cantagalo e para o morro ao lado, Pavão-Pavãozinho. Os constantes tiroteios e o vaivém de bandidos armados obrigaram os moradores a radicalizar. Mas o poderio do arsenal
apreendido pela Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae), em operação ontem nas favelas, mostra que há motivos para essa ‘proteção’. Entre as 22 armas e granadas encontradas, uma metralhadora dinamarquesa se destacava, tamanha sua capacidade de destruição. Reportagem retirada do
"Dia online".



É senhores, será que acaberemos igual a lenda do João-de-barro, trancafiados dentro de nossas próprias casas, mas apenas com uma diferença, a dele é apenas uma lenda e a nossa é real. Até quando teremos que nos trancar dentro de nossas residências, devido a insegurança que nós temos quando saímos dela. O ser humano é um ser sociável por natureza, vive em um grupo, ou pelo menos era antigamente. Estamos nos fechando cada vez mais. Não por vontade própria, mas o que o exterior de nossas casas nos proporciona, ( insegurança, medo, desconfiança de tudo e de todos). Nós não conhecemos mais nossos vizinhos que moram ao lado, quanto mais os de rua, não temos mais tranquilidade para sairmos à noite. Sem me estender muito, solução já, se não morremos sufocados por nós mesmos. Parabéns mais uma vez a POLÍCIA.

"JUNTOS SOMOS FORTES"

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