sábado, 19 de dezembro de 2009

"Mais uma família de PM passará um Natal infeliz, porque mais um PM em serviço foi Morto..."





Morre policial militar baleado em Madureira

Outras três pessoas foram feridas por balas perdidas e um pedestre acabou atropelado

Rio - O cabo da Polícia Militar Renato Gomes Miranda, baleado na manhã desta sexta-feira, em Madureira, Zona Norte do rio, morreu no Hospital Salgado Filho. Ele foi ferido a tiros por desconhecidos que passaram em veículo e atiraram contra o policial, que estava fardado próximo a uma cabine da corporação.
Três pessoas que passavam pelo local também foram atingidos por balas perdidas, disparadas por cinco ou seis homens que estavam em um Volkswagen Polo, e uma outra foi atropelada. Os bandidos trocaram de carro outras duas vezes. Foram apreendidos um distintivo da Polícia Civil, colete e bonés da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), munição e uma escopeta calibre 12.
De acordo com relatos de testemunhas, os criminosos perseguiam uma kombi de uma empresa de cigarros. O motorista avisou a polícia e, após iniciar a perseguição, houve intenso tiroteio. Houve confusão generalizada no calçadão de Madureira - no momento, o local estava cheio, pois muitas famílias faziam compras.
O cabo, que cuidava do trânsito, mas estava próximo a uma cabine da PM, chegou a ser levado para a sala de operações e foi reanimado após parada cardíaca, mas não resistiu aos ferimentos. A polícia fez buscas pela região, mas ninguém foi preso. Fonte " O Dia online"


Na delegacia, enquanto esperava para prestar depoimento, a arquiteta (também ferida) fez um desabafo:

- Voltei das férias hoje (ontem) e estava indo para um amigo oculto do trabalho. Dirigia normalmente quando senti uma coisa pinicar na minha nuca. Coloquei a mão e vi que estava sangrando. Logo depois vi a bala. Segurei-a e ela ainda estava quente. Larguei a bala no chão do carro e depois um PM veio me dizer que teria que ir para o hospital. Lá, o médico me disse ter sido um milagre o que aconteceu: se a bala tivesse entrado mais um pouquinho, eu teria tido problemas graves, podendo até morrer.
Ela disse ainda que festejará o que considera seu segundo nascimento no dia de Natal:


- Foi um verdadeiro milagre de Natal o que vivi hoje (ontem). Este ano, celebrarei a minha vida na data, como se fosse um renascimento. Só lamento pelo policial que acabou morrendo. Queria poder dizer à família dele que esse homem foi um herói. Lutar desse jeito com homens armados até os dentes... Muitos fugiriam. Deus o abençoe.

Infelizmente essa ainda é a realidade do Rio e mais ainda a realidade de um PMERJ, enquanto alguem não tomar providências eficazes, vamos continuar lamentando morte de inocentes e de POLICIAIS. Temos que punir severamente esses marginais que tiram a vida de nossos Heróis. LEGISLATIVO!! vamos trabalhar, vamos fazer leis sérias. Não aguento mais ver irmão meu morrendo.  Vamos valorizá-los,  vamos dar dignidade a eles. BASTAAAAA!!!! Mais um sol que nasce no céu do Brasil.



Faço das palavras dessa arquiteta, as minhas. Fico feliz em saber que ainda tem gente se importanto com Policial. Que Deus ilumine o caminho desse irmão e que possa confortar sua família. Estamos a disposição para qualquer coisa...


"JUNTOS SOMOS MUITO FORTES"
"PEC 300 JÁ"
                                          "PELO AMOR DE DEUS"

domingo, 13 de dezembro de 2009

"Ministro da Justiça quer Piso para Policiais de R$ 3.200 para 2010"



 
Abaixo a entrevista com o Ministro da Justiça e publicada no Jornal O Dia. Para ler por completo, basta acessar o Dia online. "RUMO A VITÓRIA, RUMO A UM POUCO DE DIGNIDADE"

Tarso Genro: ‘Queremos um piso de R$ 3.200 para policiais em 2010’

Brasília - A meta parece inatingível. Mas o ministro da Justiça, Tarso Genro, garante: está lançado o objetivo, já para o ano que vem, de implementar um piso salarial para as polícias e o Corpo de Bombeiros do Rio de R$ 3.200, o que representa, por exemplo, quatro vezes o ganho mensal de um soldado. O aumento virá na forma de gratificação financiada pelo governo federal. Com a chamada ‘Bolsa-Olímpica’, o agente de segurança terá que participar de cursos de qualificação. É essa a nova polícia que vai ocupar as próximas 50 Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) até 2016, experiência bem-sucedida e que poderá ser exportada para o Haiti. Por aqui, Tarso alerta: as unidades têm que sofrer correções e ganhar mais programas sociais.

O governo já chegou a um consenso de qual será o valor da Bolsa Olímpica?
A proposta que estamos fazendo é a que permita um valor de R$ 3.200 de piso salarial a partir do ano que vem para os policiais do Rio. Esta é a pretensão que negociamos com o governo estadual e que os recursos estão destinados a dar sustentação.

Tanto para policiais civis quanto para militares?
Sim.

Bombeiros também entrariam no projeto?
 Sim

O que falta definir?
Depende da votação do orçamento no Congresso Nacional. As bancadas já propuseram as emendas para este valor, e a nossa parte, nós também fizemos. O projeto de lei que institui a bolsa já está na Casa Civil e no Ministério do Planejamento. A nossa tarefa foi cumprida e agora isso passará pela relação direta entre o governador e o presidente da República.programa?
Sim.


ABAIXO O LINK DA ENTREVISTA COMPLETA:


http://odia.terra.com.br/portal/brasil/html/2009/12/tarso_genro_queremos_um_piso_de_r_3_200_para_policiais_em_2010_52851.html


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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

"Policial Militar MORTO em serviço, Mais um sol que..."


Policial militar é baleado e morre na Zona Norte

POR PAULA SARAPU
Rio - O segundo sargento Carlos Pacheco, de 46 anos, lotado no 22º BPM (Maré), foi morto no início da manhã desta terça-feira na Rua Teixeira Castro, em Bonsucesso, na Zona Norte do Rio, após ser baleado por um bandido. O criminoso, identificado como Alessandro da Silva Soares, ficou ferido e foi preso no hospital.
O policial estava com um colega em um hotel fazendo sua higiene antes de terminar o plantão, quando notou que um homem havia desistido de entrar no local devido a sua presença. O PM foi atrás do suspeito e mandou que ele descesse de um táxi. O bandido aproveitou que o sargento estava próximo à porta do veículo e abriu-a com força, derrubando o oficial. Houve troca de tiros. O policial levou três tiros e o bandido foi baleado na perna.
O sargento ainda foi levado para o Hospital Geral de Bonsucesso, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O criminoso, que mora no Parque União, foi preso no Hospital Getúlio Vargas, na Penha, Zona Norte.
O táxi havia sido roubado na Avenida Brasil. Como o veículo tem segredo, ele parou na Rua Uranos, nos subúrbio do Rio, durante a fuga. Os outros dois bandidos conseguiram fugir.


Infelizmente essa é nossa realidade. Nossas solidariedades a família desse nosso irmão.  Sem mais comentários.

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sábado, 5 de dezembro de 2009

"Saiu o Calendário de pagamento de 2010."


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"Mais uma gratificação e a divisão da tropa PMERJ continua..."







Quero deixar bem claro que essas gratificações só servem para dividir a tropa, acho até muito justo que, por exempo, o GAM receba, eles merecem, mas acredito que todos nós merecemos; não essas gratificações, mas salários dignos. Hoje eu sou feliz porque recebo R$1.000 a mais e amanhã, será que vou percebê-la ainda? Outra coisa, se eu recebo bem mais que o restante, não há o porque de eu lutar por melhorias. Viva nosso Governador. VIVA!!! Infelizmente alguns pensam assim e isso esmorece mais e mais nossa luta por dignidade.

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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

PEC 41 !!! será manobra política ou um novo tempo para o profissional de Segurança Pública?

 

Com tramitação acelerada e votação em dois turnos, o Senado aprovou nesta quarta-feira (2) a proposta de emenda à Constituição (PEC) 41/08, que determina a edição de lei para fixar piso salarial dos policiais civis e militares, incluindo bombeiros militares. O texto, que segue à Câmara dos Deputados, teve em primeiro turno 62 votos a favor, com 55 votos favoráveis às emendas, e em segundo turno 55 votos a favor da proposta com as emendas e 56 a favor de emenda apresentada em Plenário. A emenda de Plenário deixou claro que o piso se aplica a policiais e bombeiros da ativa ou aposentados.
A proposta também estabelece que a União participe no custeio de parte da implantação desse valor, por meio de fundo próprio, formado com receitas tributárias e federais. Em razão de acordo de líderes partidários, a PEC foi votada em um só dia, como tem sido costume no Senado, com a quebra dos interstícios constitucionais que estipulam cinco sessões de discussão em primeiro turno e outras três em segundo turno.

A proposta, de autoria do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), fora anteriormente aprovada com duas emendas, pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). A emenda apresentada pelo relator da matéria e presidente da CCJ, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), reduziu de dois para um ano o prazo para o início da implementação gradual do piso. Resultou também de emenda do relator o ajuste que permite a inclusão os servidores do Corpo de Bombeiros Militares.

Para antecipar o início da aplicação do piso, Demóstenes propôs que o presidente da República deverá baixar ato dando início à sua implementação gradual dentro de um ano após a promulgação da PEC. Assim, a remuneração mínima começará a ser paga mesmo se ainda não tiver sido aprovada a lei que deve regulamentar em definitivo tanto o piso quanto o funcionamento do fundo, que deve complementar o pagamento nos estados sem meios para arcar com a totalidade da nova despesa.
Segundo Demóstenes, os recursos podem começar a ser transferidos aos estados por meio do Programa Nacional de Segurança Pública (Pronasci), dentro das prioridades estabelecidas pelo Executivo. Ele disse que fez consultas ao Ministério da Justiça para elaborar seu relatório, para que o texto final da PEC tenha condições de ser efetivamente implementado pelo Executivo.

Ao defender a PEC, Renan Calheiros afirmou que nenhum outro problema preocupa tanto a população como a segurança pública. Segundo ele, a estrutura do aparelho policial e os salários dos servidores da área precisam condizentes com o desafio representado pelos altos índices de violência, cabendo também ao Congresso tomar providências para o enfrentamento dessa questão. O senador afirmou que a melhoria salarial terá efeito instantâneo na carreira dos trabalhadores em segurança pública e na diminuição das taxas de criminalidade.
Renan argumentou que "os policiais trabalham um dia e folgam dois, mas como não ganham o suficiente acabam vendendo esses dias para complementar renda e sustentar suas famílias". Para ele, "isso não pode continuar, e é por isso que esse piso salarial precisa ser especificado por lei".
Demóstenes também ressaltou a necessidade de apoio às atividades dos policiais civis e militares, o que inclui a garantia de bons salários. Segundo ele, um dos graves problemas da segurança pública, além da estrutura policial arcaica, é a remuneração dos policiais. Em seu parecer, salientou que a falta de remuneração adequada leva os policiais a buscar complementação de renda, trabalhando com segurança privada nos horários de folga. "Essa duplicação da jornada compromete a qualidade do trabalho, quando não a necessária isenção no exercício da autoridade", afirmou. Para ele, "a remuneração adequada é condição para atrair e manter na carreira profissionais de qualidade, motivados e comprometidos com a segurança pública e o bem-estar do cidadão".

Bem amigos, o que é eu não sei, prefiro que seja o PEC 300, até porque é a que seria, a princípio, mais justa para a categoria. O importante mesmo é que tanto uma quanto a outra seja votada ainda esse ano, porque, opinião particular, se não sair esse ano, acredito que ano que vem não virá nada de nossos políticos bonzinhos. Ano de eleição é ano que não se pode dar aumento salarial. Entendeu?


Será mesmo que não pode dar aumento em ano eleitoral?
Se essa é sua dúvida, a resposta vem bem abaixo.


Tolera-se no ano eleitoral apenas a recomposição do salário por um índice oficial, baseado nos últimos 12 meses, acima disso, pode ser considerado aumento salarial e não reajuste. Por previsão da Lei 9504/97, art. 73, inciso VIII, salvo prazo estabelecido no Estatuto dos Partidos, não poderá conceder aumento (salvo a recomposição) nos 6 meses que antecedem o pleito e após as eleições até a posse dos eleitos.


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