quinta-feira, 27 de agosto de 2009

"A maioria quer uma polícia estadual única e melhor..."


Profissionais de segurança querem unificação das polícias estaduais


Pesquisa realizada com 64.130 profissionais de segurança pública (policiais civis e militares, guardas municipais, agentes penitenciários e bombeiros militares) nos meses de abril e maio deste ano revela que 69,8% dos entrevistados não aprovam as polícias em que atuam, nem concordam com o seu atual modelo organizacional. Na opinião da maioria dos consultados pela pesquisa "O que pensam os profissionais da segurança pública no Brasil", as polícias Civil e Militar deveriam ser unificadas. O levantamento foi feito pelo Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Os policiais militares são mais "mudancistas" que os civis: 77% dos PMs são a favor de alterações nas polícias, opinião compartilhada por 51,9% dos policiais civis. Mudanças são defendidas por 65% dos guardas municipais, 62% dos bombeiros e 61% dos agentes penitenciários ouvidos pela pesquisa.

Entre os entrevistados, 35% defendem a unificação das polícias, sendo que a futura instituição seja desmilitarizada. Outros 15% também querem apenas uma só polícia, desde que esta seja militar. Na terceira proposta de mudança, escolhida por 12% dos entrevistados, cada polícia deve combater determinados tipos de crimes. Já 8% querem que cada polícia atue em determinada área do estado. Entre os consultados, 20% querem a manutenção do atual modelo das polícias Militar e Civil. E 10% não se manifestaram.

— O resultado da pesquisa é surpreendente, já que os políticos que falam em nome dos policiais sempre acusaram os que pregam mudanças nas polícias de estarem contra os profissionais de segurança. Mas o que importa é que o estudo abre caminho para uma discussão política séria sobre a mudança nas polícias — disse o sociólogo Luiz Eduardo Soares, que coordenou o trabalho juntamente com Sílvia Ramos, coordenadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (Cesec) da Universidade Candido Mendes, e de Marcos Rolim, pesquisador e Professor da Cátedra de Direitos Humanos do Centro Universitário Metodista do Rio Grande do Sul.

Não sou eu, você ou ele que quer, é a maioria que quer uma polícia única e melhor. Além disso, já ficou mais que provado que é totalmente desnecessário a manutenção do militarismo nas polícias, aliás, em muitos casos, se torna até um problema. Para quem é contra e diz que não daria certo, quero que me digam porque as outras instituições policias desprovidas do militarismo funcionam, já que lá não existe a figura militar. Com total convicção, eu afirmo que não precisamos ser militares para ser policiais. Consequentemente, a meu ver, uma única polícia estadual seria a melhor forma de nos adaptarmos a essa nova realidade da Segurança Pública.

"JUNTOS SOMOS MUITO FORTES"


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